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VOCÊ TOMA DECISÕES BASEADA NUM CONJUNTO DE INDICADORES OU SOMENTE PELO FLUXO DE CAIXA?

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  Gerenciar um negócio na economia brasileira nunca foi tarefa fácil e cada vez mais são necessários dados e informação para se tomar decisões assertivas. Você concorda com essa ideia? Pois bem, não é uma unanimidade, muitos gestores baseiam-se exclusivamente no fluxo de caixa, que não deixa de ser um indicador, mas acreditamos que seja insuficiente frente as necessidades atuais de mercados interno e externo cada vez mais voláteis. Um indicador mostra a relação entre duas variáveis interrelacionadas, sua finalidade é a de permitir extrair tendências, compará-las entre si ao longo do tempo, com o que foi projetado e com a média do setor. Os mais adequados são aqueles através do quais, pode-se atuar sobre os resultados. Existem indicadores estáticos que refletem somente a situação passada da empresa. Os dinâmicos são mais oportunos, pois, permitem a operação sobre dados no presente, de modo a fixar metas, de curto, médio e longo prazo e estabelecer controles gerenciais. Ro...

SINUCA DE BICO: DESARANJO FISCAL, INFLAÇÃO, JUROS ALTOS E CRESCIMENTO BAIXO

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  Desde o início da gestão do Presidente Lula (3), o país está mergulhado num círculo vicioso que começa pela (i) desordem fiscal , na medida em que R$ 390 bilhões de reais foram excluídos do cálculo do arcabouço, passa pela (ii) inflação de 5,13% ao ano, desancorada e fora da meta de 3%, aumento da (iii) dívida pública para R$ 9,6 trilhões, 77,6% do PIB e impacto no (iv) crescimento do PIB de 2,16% para 2025, pífio e insuficiente frente as nossas necessidades. A prioridade do planalto não é o desenvolvimento e sim a reeleição de um presidente sem plano, foco e perspectiva. A taxa de juros real de 10% ao ano pode ser comparada aos efeitos negativos do cigarro ao corpo humano, pois o cigarro provoca lentamente nas pessoas problemas pulmonares e câncer e os juros altos nas empresas, processos de recuperação judicial, fechamentos e desinvestimento. É um ciclo inevitável. Os meses e anos passam e a sociedade não reage, estudantes, empresários, advogados, intelectuais estão inert...
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  (*) Balian Uma das inúmeras dificuldades do dia a dia do departamento financeiro das organizações é explicar as variações da NCG - Necessidade de Capital de Giro num período curto, por exemplo, de um mês para outro. Quando fatores como grandes oscilações nos prazos médios de vendas e recebimento dos clientes não acontecem, os executivos têm problemas para encontrar uma explicação plausível e são questionados se a estratégia atual na condução de seus negócios é a mais eficiente. No sentido de contribuir com essa questão propomos o cálculo de um indicador que sinalize o impacto no caixa de mudanças da NCG, antes que ela aconteça.                      GOC2 = LUCRO OPERACIONAL2 – (ESTOQUE2 – ESTOQUE1) A Geração Operacional de Caixa - (GOC) é igual ao Lucro Operacional do mês deduzido da variação de estoque em relação ao mês anterior. Desta forma, é possível visualizar com antecedência a movimentação futura no caixa. A pri...

SONHO E REALIDADE

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Com a manutenção da Selic em 15%, somados aos efeitos negativos da política comercial norte americana e a leve alta na aprovação do governo, o Presidente Lula poderia aproveitar o momento e adotar o PEF - Programa Estratégico Fiscal 2030. O ajuste estrutural seria da ordem de 3% do PIB, cerca de R$ 380 bilhões a preços atuais, a partir do déficit primário esperado para 2025 de 0,6% do PIB. Desta forma, seria possível estabilizar a DBGG - Dívida Bruta do Governo Geral em 80% do PIB, com geração de superávit primário de 2,4%, redução da taxa real de juros dos atuais 9% para 5% ao ano para seu financiamento e propiciar um crescimento sustentável do PIB de 2% ao ano com inflação dentro da meta. O Programa e sua implementação efetiva, recuperariam a credibilidade do governo perante o mercado financeiro e toda sociedade criando os alicerces para a derrubada da inflação e sua tão sonhada reeleição. Os números impressionam, exigiriam um plano de governo, com fixação de metas, prioridades e co...

ERRAR É HUMANO, MAS PERSISTIR NO ERRO É DESUMANO

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  O combate à inflação em países emergentes não tem sido tarefa fácil, ora por falta de conhecimento das medidas para conter o aumento de preços, ora por falta de vontade política em adotá-las. No caso brasileiro, possuímos um presidente populista, politicamente debilitado, sem foco e plano de desenvolvimento para o país. Sua preocupação principal está em se reeleger, o que dificulta ainda mais a solução do problema e suas consequências. Os interesses do Brasil parecem que estão em segundo plano, frente ao ego pessoal de alguém que já deu importante contribuição para o país e que hoje está sem rumo e deveria dar lugar a outro. A falta de conhecimento não é a justificativa apesar da formação em direito do Ministro Fernando Haddad da Fazenda, uma vez que o segundo escalão dos Ministérios da Fazenda e Planejamento é composto por diretores e técnicos com formação e competências comprovadas, e que podem e devem auxiliá-lo. As contribuições do Banco Central também não podem ser ignorad...

GESTÃO DE PORTIFÓLIO: ESTRATÉGIAS PARA RESULTADOS DE ALTA PERFORMANCE

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Carga tributária e taxas de juros nas alturas, governo sem projeto de desenvolvimento para o país e turbulências externas são alguns dos fatores que tem contribuído para dificultar a gestão das organizações brasileiras sejam elas industriais, comerciais ou prestadoras de serviços. No contexto turbulento dos dias atuais, a gestão de portifólio de produtos assume papel relevante no dia a dia dos executivos pressionados cada vez mais por rentabilidade e participação de mercado crescentes. Destacamos aqui, três pontos que se bem trabalhados fornecem dados para que os gestores possam tomar decisões mais assertivas envolvendo as áreas comercial e financeira. São eles:        1º. Otimização de Mix de Produtos. As práticas modernas de gestão propõem que não se rateie os custos indiretos aos produtos e apenas se apure sua margem sobre os custos diretos. Essa é  a Margem de Contribuição , de modo que todos os produtos que obtém resultado positivo ajudem para pagar os cust...

TAXA DE JUROS, CREDIBILIDADE E POLÍTICAS ECONÔMICAS EM CHEQUE

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  (*) Prof. Balian A manutenção da taxa de juros em patamar elevado por longo período, aliada a pesada carga tributária tem sufocado não só a rentabilidade como o caixa das empresas brasileiras, hoje, mais de 25% das grandes têm dificuldade em manter seus compromissos em dia, sem falar nas médias e pequenas. No primeiro trimestre de 2025, o número de pedidos de recuperação judicial (2.200) foi superior ao total do ano passado (1.800) e não para de crescer. A expectativa do “mercado” é a de que a taxa Selic suba para 15% na reunião do COPOM – Comitê de Política Econômica - de maio, em função da conjuntura externa, fragilidade da situação fiscal brasileira, perspectivas inflacionárias fora da meta e descrença na gestão como um todo da equipe atual de governo. O cenário externo com a política comercial do Presidente Trump levará a economia americana e a do resto do mundo à recessão rapidamente, uma vez que o principal “cliente” que representa um quarto do comercio mundial está em fra...